Após fazer história nas últimas Olimpíadas de Paris, conquistando o bronze por equipes, Júlia Soares está prestes a escrever mais uma página importante em sua trajetória.
O avanço da carreira reflete também um momento de transformação no esporte nacional, em que plataformas legalizadas no Brasil ampliam a conexão entre os fãs e as modalidades mais acompanhadas. Pratique o jogo seguro.
A jovem ginasta intensifica sua preparação para o próximo Campeonato Mundial de Ginástica Artística, organizado pela FIG em outubro, onde competirá em dois aparelhos decisivos: trave e solo.
Júlia Soares mudou de equipe para buscar alavancagem na carreira
De olho na evolução, Júlia tomou uma decisão. Ela deixou Curitiba e passou a fazer parte do Clube Pinheiros.
“Hoje sou medalhista olímpica, mundial, panamericana e do Brasileiro. Levo o nome do Cegin, de Curitiba e do Paraná com muito orgulho para todos os cantos do mundo. Agora chegou a hora de alcançar novos voos. Com novos sonhos para mim e para o Brasil, estou indo para o Clube Pinheiros. Obrigada, Cegin, por me ensinar a sonhar grande. Essa despedida não é o fim, mas o início de um novo capítulo”, disse Julia Soares, em vídeo divulgado nas redes sociais.
Em São Paulo, ela também levou as treinadoras Iryna Ilyashenko e Caroline Molinari, do clube CEGIN. O foco delas é em alavancar a carreira de Júlia, mas também criar um novo polo de ginastas femininas.
De olho no ciclo de Los Angeles 2028, Júlia deverá passar mais tempo longe da família, já que seus pais trabalham em Curitiba. Porém, ela sabe que precisa de foco para mirar voos maiores.
“A ginástica não para. Nas Olimpíadas ficou claro o quanto cada atleta quer ser melhor. Eu quero ser a melhor do mundo e para isso eu tenho que ter muito tempo de treino. Claro que quero estar em Los Angeles, mas serão quatro anos de muita dedicação, de muitos treinos. Quero ser a melhor. Precisa de muita dedicação, é um processo”, completou.
Júlia foca em dois aparelhos
Júlia Soares é um dos grandes nomes da ginástica artística do Brasil. Ela vem de uma inédita medalha de bronze por equipes em Olimpíadas, além de ser finalista na trave, onde ficou em sétimo lugar, e ter uma boa apresentação no solo.
E é justamente nos dois aparelhos que ela pretende focar, ao menos no início do ciclo olímpico.
“Esse ano, prefiro fazer os meus dois melhores aparelhos, trave e solo, porque são os mais fáceis para mim, e eu volto com tudo ano que vem para fazer os quatro”, destacou.
O Mundial de Ginástica Artística será em Jacarta, na Indonésia. Rebeca Andrade não estará presente, portanto, Flávia Saraiva e Júlia surgem como os principais nomes do país.
“É um ano pós-Olímpico. Estou voltando aos poucos, igual às meninas. Fiz uma competição agora em São Paulo, o estadual, e competi na trave e no solo para sentir aquele nervoso novamente. Vai ter o Brasileiro e depois a equipe vai escolher quem vai. Quero estar preparada, se me chamarem, e estarei pronta para que saia o melhor resultado”, finalizou Júlia Soares.

























