O salto com vara no atletismo, embora seja um dos eventos mais aguardados nos trilhos e campos modernos, tem suas raízes em começos humildes, tendo originalmente evoluído como um método prático de atravessar obstáculos diários à beira da estrada, como riachos e valas.

Gradualmente, no entanto, foi se transformando no esporte que conhecemos e amamos hoje, tornando-se oficialmente um evento competitivo de salto reconhecido em meados do século 19 e uma pedra angular do verão em 1896.

O salto com vara é uma modalidade de atletismo que se enquadra na categoria “prova de campo”. Antigamente, costumava ser para a distância, mas agora é feito para ver a que altura podem saltar.

Como Funciona o Salto com Vara no Atletismo?

O objetivo do salto com vara no atletismo é simples: aproveitar o movimento de endireitamento de uma vara dobrada para se catapultar com sucesso sobre a maior altura possível.

Nas competições, a altura que o competidor deve chegar para cada round é marcada por uma trave horizontal de 4,5m de comprimento, e um salto bem sucedida é definida como aquela em que a trave permanece intacta durante toda a tentativa, desde o momento em que o tempo do atleta é chamado até o momento em que ele deixa o poço de pouso.

O participante do salto com vara desce a pista com a vara e as salta sobre uma barra de 4,5 metros (14,76 pés) de comprimento. O mastro utilizado pode variar entre 10 pés de comprimento e 17,5 pés de comprimento, pois as alturas são customizáveis.

Há uma tábua de parada onde o atleta encravará a vara a fim de iniciar sua subida, devendo manter suas mãos na mesma posição uma vez que elas comecem a subir em direção à barra. A altura da barra é o objetivo principal.

A barra subirá enquanto a competição continua, e o atleta recebe três tentativas em cada altura, e pode optar por fazer um evitar saltar para determinadas alturas, mesmo que não o tenha completado. Um concorrente será eliminado com três eliminações consecutivas a uma determinada altura.

Quais as fases do salto com vara?

As quatro fases do salto com vara são a aproximação, a fixação da barra, a decolagem e o voo e aterrissagem.

  • Aproximação: A aproximação é a fase inicial do salto com vara onde o atleta corre em direção à caixa. O comprimento e a velocidade da aproximação são críticos para gerar o impulso necessário para desobstruir a barra.
  • Caixa: Na fase de caixa, o atleta alcança a caixa e insere a vara no solo. Este é o momento em que o atleta transfere seu impulso para o poste. O atleta deve se certificar de plantar o poste verticalmente e segurá-lo firmemente.
  • Impulso e decolagem: Depois que a vara é plantada, o atleta usa a força ascendente gerada pela vara para se lançar no ar. A decolagem é a fase mais explosiva e crítica, pois determina a altura e a trajetória.
  • Voo ou pouso: A fase final é o voo ou a aterrissagem. O atleta deve saltar a barra limite e pousar do outro lado, de preferência na área específica. O atleta deve controlar sua posição corporal e manter seus braços e pernas afastados da barra para evitar derrubá-la.

Lembrando que cada fase requer técnica, força e coordenação precisas e o domínio delas é essencial para um salto de sucesso.

História do Salto com Vara

Há evidências que datam da abóbada dos postes, pelo menos no século 16 de que os gregos antigos também praticavam este esporte. O salto com vara, como o conhecemos hoje, começou na Alemanha nos anos 1850.

Os atletas costumavam usar postes de bambu, o que foi registrado em 1857. As varas progrediram para o que é mais comumente usado hoje em dia, a fibra de carbono.

Regras do Salto com Vara no Atletismo

A seguir estão algumas das regras que regem a abóbada de postes:

  • Equipamento: O mastro utilizado no salto com vara deve ser feito de material flexível, como fibra de vidro, e deve atender a certas especificações de comprimento e peso. A travessa deve ser feita de um material rígido, como o alumínio, e deve ter forma retangular.
  • Pista e caixa: A pista é a área onde o atleta inicia sua aproximação, e deve ter um mínimo de 30 metros de comprimento e 1,22 metros de largura. A caixa é a área onde o atleta planta a vara, e deve ter um mínimo de 0,75 metros de comprimento e 0,6 metros de largura.
  • Aproximação: O atleta deve iniciar sua aproximação por trás da linha de partida e deve permanecer dentro dos limites da pista e não devem tocar em nenhuma parte da pista com os pés ou as mãos antes de pular.
  • Salto: O atleta deve saltar sobre a travessa, e seus pés devem passar sobre a barra antes de seu corpo ou do poste. Eles não devem tocar a travessa com nenhuma parte do corpo além dos pés.
  • Altura: A altura da travessa é ajustada após cada salto bem sucedido, e os atletas devem continuar até não conseguirem obter êxito na altura atual. O atleta que executar a altura mais alta vence a competição.
  • Segurança: A segurança dos atletas é da maior importância, e equipamentos de segurança adequados, como um poço de pouso cheio de espuma, devem ser usados para reduzir o risco de ferimentos.

É importante observar que diferentes organizações e competições podem ter regras ligeiramente diferentes, por isso é sempre melhor consultar as regras específicas para cada competição.

O que invalida o salto com vara?

  • Tocar a barra: Se o atleta tocar a barra com qualquer parte do corpo que não seja os pés, seu salto será invalidado.
  • Plantando a vara fora da caixa: O atleta deve plantar o poste dentro da caixa designada.
  • Pisar sobre a linha: O atleta não deve tocar a pista com seus pés ou mãos antes de pular.
  • Agarrar o bastão: O atleta deve segurar o mastro corretamente, e se soltar o mastro ou usar uma empunhadura ilegal, o salto será invalidado.
  • Quebrar a barra: Se o atleta quebrar a barra, o salto não terá contado, independentemente de ter ou não ultrapassado a barra.
  • Aterragem imprópria: O atleta deve pousar no outro lado da barra, de preferência na área específica.

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